sábado, 6 de junho de 2009

Impressionante, Ele nos chama de filho!



Preliminarmente, Tentando compreender a forma que nós, humanos, tratamos nosso Deus, eu fico angustiado pela minha incapacidade para tal entendimento. Por mais que eu tente compreender a maneira como nos relacionamos com o Senhor em momentos de alegrias e em momentos de tristezas, e eu me enquadro nesses paradigmas, eu não consigo! É algo inimaginável para mim mesmo a nossa motivação, no que tange ao nosso tratamento para com o Pai.
Em momentos de alegria, as vezes, O agradecemos, mas apenas por um simples e mero ato de obrigação vinculada à nossa “religiosidade”. Nem sequer paramos e conseguimos orar sem sentir aquela aflição para terminar logo a oração e desfrutar do que nos foi concedido. Mas em contrapartida, nos momentos ruins, a nossa primeira atitude é correr para os braços do Pai para pedir consolo, para pedir refrigério, para suplicar por ajuda ou até mesmo para cobrar as promessas que não chegaram em tempos oportunos a nós.
O que deveríamos receber de Deus? Será que como filhos estamos cumprindo nosso papel para que tenhamos autoridade de cobrar alguma coisa de Deus? A resposta é simples e clara: NÃO! Nós não teríamos a condição de ovelha, para que Deus, como pastor que é, vá atrás de nós, nos resgate e nos limpe. Não! Nós não estaríamos na condição de ter valor como de um simples dracma, para que Deus acendesse uma candeia e varresse o mundo afim de nos encontrar. Não! Nós não estaríamos na condição de um filho real solicitando ajuda do seu pai após traí-lo, não seríamos nem considerado parentes de Deus se não fosse pelo preço pago na cruz, se não fosse pelo sangue aspergido de Cristo Jesus em nosso favor; sangue esse que nos transformou em ovelhas e nos purificou dos nossos muitos pecados; sangue esse que nos imputa valor como o de uma moeda perdida, e finalmente, sangue esse que nos concedeu um titulação de FILHOS, FILHOS DE DEUS.
Através do sangue de Jesus, Deus nos olha não de forma direta, mas nos olha através de uma lente de sangue, sangue de Jesus, que Ele mesmo entregou em favor de nós.
Ele, Jesus, nosso Pai e Senhor, nos acolhe, ainda que sejamos infiéis e nos torna filhos adotivos pela fé.
E o que fazemos com tão imenso amor? Nós não o reconhecemos!!!
Me baseio no evangelho de Lucas capítulo 15, em 3 parábolas, são elas: parábola do filho pródigo, da moeda perdida e da ovelha perdida. Nas três parábolas, nosso Senhor, nos ensina um único princípio: “nós somos importantes, ainda que sejamos infiéis”. A natureza d’Ele é imutável e Deus, em sua essência, também é imutável.
O que Deus faz quando nós nos perdemos? Ele nos acha! O que Deus faz quando perdem agente? Ele nos ilumina com sua luz e nos acha! O que Deus faz quando nos rebelamos contra Ele e pedimos nossa bênção e partimos? Ele nos dá o que foi pedido e nos permite sair de sua presença. Interessante que quando estamos sofrendo, com um coração arrependido e contrito e pensamos em voltar, Deus não nos lembra dos nossos erros, Ele corre até nós para que não desistamos de reencontrá-lo, Ele nos dá um beijo, Ele põe a melhor vestimenta em nós, põe em nós um anel no dedo e faz uma festa para nos receber novamente! E porque? Porque Deus nos ama, ao ponto de ter entregado o seu filho único para todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna! (Jo 3.16)
Mesmo infiéis, relapsos, inconstantes e humanos, Ele nos segura pelas mãos e nos chama de FILHOS, portanto SOMOS FILHOS AMADOS DO HOMEM, ainda que errantes eternos em busca da santificação, mas FILHOS!

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