quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A TAL DA GRAÇA...

     
     Em uma cultura capitalista, de bens, trocas, valores quantitativos, aprendemos desde a infância a valorizar aquilo que se possui e não aquilo que se é. Criamos estereótipos para seguirmos segundo os valores da nossa cultura. Seria impossível mensurarmos o olhar genuíno de Deus sobre nossa realidade pecaminosa. Julgamos o próximo conforme a nossa cosmovisão de mundo, segundo os dogmas implantados em nós quando ainda crianças. Fomos criados de forma defeituosa e acabamos por atribuir a Deus as características humanas e moldamos Ele a nossa semelhança, não o contrário. Enlatamos a imensidão da simplicidade que se resume em amor. Encaixotamos o eterno definido em graça e o tratamos como se Ele fosse nosso agente de favores e não como se nós fossemos SEUS, pelo fato de Ele ter nos comprado a um alto preço, e preço de sangue.

     Temos uma imensa dificuldade em aceitar a “graça gratuita” vinda dEle em nossa direção, pelo fato de que acreditamos que nada é de graça verdadeiramente e daí barganhamos com Ele sacrifícios em troca de perdão, como se Ele já não tivesse nos perdoado. (imagino Deus rindo... em amor)

     Nas escrituras entendemos que desde a fundação do mundo Ele já sonhava conosco e nos concebeu em amor, sendo Ele onisciente, onipresente e atemporal, poderia visitar o passado e futuro a qualquer momento, logo, não há o que façamos que seja capaz de decepciona-lo, tendo-se em vista a definição de decepção. Ora, se Ele, no passado, já visitou e projetou nossas gerações futuras, como poderia eu supor que faria algo que Ele não soubesse??? O incrível é saber que mesmo Ele já sabendo de tudo, isso mesmo, Ele já sabia de TUDO...TU-DO! Antes de decidir entregar seu filho amado a cruz em favor de nós, com todas as nossas falhas e debilidades constantes, Ele escolheu dar o sangue do seu unigênito mesmo sabendo que eu cometeria meus pecados e depois tentaria domesticá-los, tornando-os menos culposos, mas não menos danosos. Com toda a paciência, Ele permite que tenhamos oportunidades de entender o que é bom, perfeito e agradável, de forma que venhamos ter pleno conhecimento de sua vontade para nossas vidas.

     A graça imerecida me alcança, te alcança, nos alcança a qualquer tempo, momento e local. Ela nos mostra que não existem condições para que Ele nos ame e que Ele nos ama como somos: sem exigências, sem alardes, sem requisitos.
Brother... eu não entendo... talvez eu nunca entenda, mas decidi aceitar!

     Não há o que façamos para nos separarmos do amor pleno, perfeito e sem interesses que emana de Sua parte. Querendo você ou não, és alvo do pleno amor criador e originário! E se vc quiser saber mais, Ele está a uma oração de distância.

     Não sei maiores detalhes sobre a Graça Imerecida, não tenho as respostas que te afligem e nem as que me afligem, mas uma coisa eu tenho e estou aprendendo a fazer uso: JOELHOS!


por Maicon Assed

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