quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quando Ele nos Resgata....

Apocalípce 3.1 "E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome e fama de que vives, e estás morto."


       Impressionante... Sempre vi a passagem de quando Deus chama, ou melhor dizendo, convoca Paulo, como sendo uma passagem única, onde um homem foi colhido por Deus, onde não houve a oportunidade sequer de ele, Paulo, escolher se queria ou não se converter, ou ainda de passar por um processo de arrependimento intenso onde, ele, Paulo, pudesse se arrepender dos seus maus caminhos, e calmamente, voltar-se as boas obras. Confesso que a minha naturalidade não me permitia pensar no resgate de um filho. Acreditava no processo do filho pródigo onde o próprio filho se arrependeu e voltou com as próprias pernas aos braços do seu pai. Um processo onde o pai apenas esperou de braços abertos, mas não indo ao encontro de seu filho.
       Impressionante, como as pessoas que se dizem tão fortes, talvez sejam as mais necessitadas de ajuda. Impressionante como aqueles que estão aparentemente de pé, muitas vezes estejam se enquadrando na parte B de Apc 3,1. "tens nome e fama de que vives, mas está morto." Confesso que sempre pensei que pela lógica, uma pessoa poderia procurar ajuda e voltar a fonte, aos braços do seu pai, como o filho pródigo. Nunca considerei a hipótese de surgimento de outros "Paulos", que estivessem tão perdidos que se não houvesse um braço os resgatando nunca teriam se convertido. Nunca considerei a hipótese de um filho pródigo que se perdeu e que não tivesse mais forças para voltar. Esqueci-me da parábola da Drácma perdida, onde Deus deixaria 9 até achar a única perdida, nem mesmo a parábola da ovelha perdida, onde o pastor deixaria 99 ovelhas até achar a única perdida. O interessante é que Jesus enfatiza que Deus se alegraria muito com os dois achados mais do que com as outras que já possuía.
       Nunca acreditei.... minha naturalidade religiosa que sempre me orgulhei, apenas por não me permitir fazer parte de algumas loucuras espirituais, acabou me levando muito ao outro extremo.
       Recentemente, me encontrava fraco, mas não percebia.... fui morrendo, mas não percebi... afinal, eu era forte!!!! Eu teria forças para voltar quando quisesse.... Até que quando percebi, estava como o filho que não tinha mais forças para voltar. Logo o que eu achara que não existia. Me deparei com as minhas fraquezas, com minhas falhas expostas ao horror de não poder controlá-las. Choquei-me com a força da minha humanidade. Minhas debilidades me prenderam dentro de mim mesmo. Esforcei-me para pedir ajuda, para orar, mas a única oração que saia da minha boca era: "Pai, resgata-me!"... Me deparei enfrentando exatamente o que sempre combati. Rendi-me... entreguei-me. Confesso que em meu coração a minha naturalidade destruída não cria que Ele viria..... mas Ele veio...
       Percebi que a frase que Paulo usava "quando estamos fracos é que estamos fortes" realmente é verdade, não por nós, mas por Quem está conosco. Impressionante como nosso Pai nos resgata!
       Hoje creio! Minha oração: "mortificar minha humanidade, matar minhas forças, para que Ele seja forte por mim. Aceitar minhas falhas e fraquezas tão expostas frente a sua perfeição."
       Uma coisa ficou em meu coração e me manteve ainda segurando em algo que não me deixou desviar-me: Me disseram para nunca me esquecer de quem eu era..... Não esqueci.... e hoje posso dizer que provei a graça da busca de um Pai quando vê seu filho perdido, MESMO QUE APENAS DENTRO DE SÍ.

Obrigado Senhor!

Sei Meu Redentor vive.

http://www.youtube.com/watch?v=ezArgreexrk

Isso acontece sem que percebamos!

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